Temos
a satisfação de noticiar a publicação recente de dois artigos de autoria do
prof. Dr. Adriano Lima Drumond em revistas acadêmicas de divulgação na internet:
a 18 de agosto, o texto intitulado “A pedagogia da polêmica: o pensamento de
José Guilherme Merquior e a forma ensaio”, no periódico de estudos literários REVELL da Universidade Estadual do Mato
Grosso do Sul (UEMS) [disponível neste endereço],
e ontem (dia 30) “Murilo Mendes: a merquioroscopia de um visionário”, na Araticum da Universidade Estadual de
Montes Claros (UNIMONTES) [disponível neste endereço].
O
primeiro artigo apresenta uma noção que se propõe a compreender o mecanismo
discursivo geral do pensamento de Merquior, considerando especialmente sua formulação
ensaística, sua disposição para a polêmica e sua proposição pedagógica. Dados
os limites ao texto, ativemo-nos a identificar três aspectos do que denominamos
de pedagogia da polêmica.
Aproveitamos o ensejo para informar aqui algumas erratas relativas a esse texto, de que apenas depois
nos demos conta:
- à 2ª página, 13ª linha: onde se lê “De Anchieta a Euclides (1974)”, deve-se ler “De Anchieta a Euclides (1977)”;
- à 5ª página, 8ª linha: onde se lê “de um lado, explica a natureza dialógica”, deve-se ler, com negrito, “de um lado, explica a natureza dialógica”; e 13ª linha: onde se lê “Em posfácio a mais recente”, deve-se ler “Em posfácio à mais recente”;
- à 7ª página, 7ª linha: onde se lê “mas, também, o contexto”, deve-se ler “mas também o contexto”; 9ª linha: onde se lê “métodos de análises literária”, deve-se ler “métodos de análise literária”; e penúltima linha: onde se lê, “se renderem”, deve-se ler “se render”;
- à 10ª página, 23ª linha: onde se lê “nouveau roman francês”, deve-se ler “nouveau roman francês”;
- à 13ª página, 4ª linha: onde se lê “entre duas vozes autorais”, deve-se ler “entre duas vozes autorais (ou mais)”;
- à 16ª página, 17ª linha: onde se lê “(MERQUIOR, 1983. (p.232)”, deve-se ler “(MERQUIOR, 1983, p.232)”.
O
segundo artigo se dedica a rastrear elementos que atestariam a congenialidade
entre a poesia de Murilo Mendes e o pensamento de José Guilherme Merquior,
congenialidade verificada (mas não exatamente esclarecida) por Luciana Stegagno
Picchio. Sabe-se que o autor de Saudades
do carnaval distinguiu três poetas modernos brasileiros na sua admiração e
preferência: Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto e o
juizforano. Todavia, é na poética deste último, de fato, que o ensaísta carioca
parece ter encontrado uma visão crítica muito similar à sua. O texto consiste
em parte adaptada de capítulo do livro Os
poemas da razão: José Guilherme Merquior e o modernismo brasileiro (Drummond, Cabral e Murilo), a ser
publicado – esperamos – em breve.
Não
podemos deixar de expressar nossa imensa gratidão aos respectivos editores e
pareceristas de ambos os periódicos pela oportunidade preciosa de veicular
alguns dos resultados parciais da pesquisa que vimos conduzindo e realizando
desde fevereiro de 2013, com sede no campus
Dom José Vásquez Díaz da Universidade Estadual do Piauí (município de Bom
Jesus), com a atual colaboração dos discentes do Curso de Licenciatura Plena em
Letras Português Daniela Ferreira
Martins, Denise Bezerra Leal, Lucas Negreiros França, Nicélia Oliveira Campos e Silvânia Maria de Sousa Brito.